06 abril, 2006

OVERLIVE - 1º FIM DE SEMANA

Sexta-Feira, 07 Abril
BANGGURU + ORGASMO
Auditório José Vareda - 22h00
Sport Operário Marinhense - Marinha Grande

BANGGURU
www.bangguru.com
São a nova coqueluxe da música electrónica nacional. Já foram comparados a Goldfrapp, Hooverphonic, Portishead, Kings of Convenience ou Esbjorn Svensson Trio, mas o colectivo liderado por João Pico preserva, acima de tudo, uma identidade muito própria. Editaram recentemente "Bangguru" pela Chiado Records, o registo homónimo em cd /dvd que oscila entre o pop e o electro, com nítidas influências do jazz nas vozes, guitarras, programações e samplers que utilizam para a criação de alguns "imaginários reais". Ao vivo asseguram um espectáculo arrebatador, com uma interessante componente audiovisual.

ORGASMO
www.myspace.com/orgasmoband
A secção rítmica é muito forte e com batidas sobejamente bem acompanhadas pelo baixo vibrante. Mas também as guitarras e os teclados são devidamente explorados e em formatos que parecem venerar a alucinação e o surrealismo. A música dos Orgasmo é uma apologia do fantástico. Uma excelente banda, um excelente concerto e um sério candidato à final. (No blitz acerca de um dos concertos da banda).


Sábado, 08 Abril
OLD JERUSALEM + TREE VALLEY
Auditório José Vareda - 22h00
Sport Operário Marinhense - Marinha Grande

OLD JERUSALEM
www.bor-land.com
Old Jerusalem é um projecto formado por Francisco Silva, um songwriter que se enquadra na área do “alternativo country / folk”. O primeiro lançamento em 2001 surge em formato split-cd com o projecto Alla Polacca. A este segue-se o álbum de estreia “April” com produção de Paulo Miranda (The Unplayable Sofa Guitar), o qual obtém uma excelente receptividade, sendo votado como um dos discos do ano pela imprensa portuguesa, Após uma série de concertos a solo é integrado na formação Miguel Gomes, dos projectos “Mindelo” e “Complicado”. Em Outubro de 2004 acaba as gravações de um novo registo que conta novamente com a produção de Paulo Miranda. Intitula-se “Twice The Humbling Sun”. E foi editado em Março de 2005. Twice the Humbling Sun” é mais um disco feito de canções, cujas mais-valias voltam a ser a simplicidade e a pureza da música pela música, acompanhadas pela suavidade da voz de Francisco Silva. À semelhança da actuação no Palco Songwriters do Festival Paredes de Coura 2004, Old Jerusalem promete mais uma brilhante actuação à luz da guitarra! Desta vez acompanhada de um baixo e uma bateria.

TREE VALLEY
www.myspace.com/treevalleymusic
Tree Valley são uma banda que se expressa artisticamente através de um género musical de referências próximas ao indie, folk, rock e ainda algumas vezes ao pop. Surgem pela primeira vez em 2005 na compilação “Super Castelo Branco" (Skud and Smarty Records). Este projecto pretende a união íntima da musicalidade com a palavra e o conteúdo da mesma, no intuito de através da arte alcançar a transmissão de ideias, conceitos, sentimentos, imagens, movimento, ainda de abrir espaços de silêncio por entre as frases melódicas. Paralelamente a este corpo de ideias, outras características se revelam conjuntas ao som, como a oposição existente entre claridade/obscuridade, som/silêncio, ou ainda alegria/tristeza.

RESERVA DE BILHETES E INFO LINE: 962644776 ou 969342770 ou cisco.box@gmail.com
VENDA BILHETES: SPORT OPER. MARINHENSE / BIBLIOTECA MUN. MARINHA GRANDE

5 comentários:

Mário Nicolau disse...

Se não há, é porque não há. E agora, o que dizem. Houve. Mas não foram. Talvez se tenham esquecido. Talvez!

++!++ disse...

Parece-me estar mais que comprovado é necessário levar os eventos onde há pessoas. (sou teimoso).

A luta é derrotar o comodismo e não as pessoas.

Para isso é necessário colocar preconceitos e orgulhos de lado.

Acusar quem não foi por não ter ido é, para mim, vazio de sentido.

++!++ disse...

Parece-me estar mais que comprovado ser necessário levar os eventos onde há pessoas. (sou teimoso).

A luta é derrotar o comodismo e não as pessoas.

Para isso é necessário colocar preconceitos e orgulhos de lado.

Acusar quem não foi por não ter ido é, para mim, vazio de sentido.

Anónimo disse...

Fui, gostei e acho que, apesar de tudo, correu bem.

Vejo o evento como uma experiência, e como tal, não seria suposto tudo ter funcionado "às mil maravilhas", como se de um festival instituído se tratasse, mas o básico funcionou: as bandas tocaram, o espetáculo foi feito, quem quis ir, foi.

O que não correu tão bem (daquilo que me foi visível como espectador)?
- Talvez o atraso das bandas no primeiro dia, que não dá muito bom aspecto;
- se calhar, a promoção do evento, uma vez que se espera que vá a algo do género quem se interessa e não quem não se interessa... se a informação não chegou a quem se interessa, naturalmente, essas pessoas não irão;
- proporia, também, uma entrada e bilheteira mais visível e atractiva, neste sentido: quando cheguei ao Operário, nada vi que me indicasse que havia ali um festival a arrancar, não havia movimento, som, uma banca a vender CDs das bandas intervenientes e a promover outras actividades da CISCO... (se calhar também não era adequado, mas sempre chamava a atenção, não sei...).

Fica a minha opinião e os meus parabéns a quem se esforçou para que este evento se tenha realizado, que bem merecem!

carlos disse...

Concordo com o gana e partilho da opinião do _psycoma_. O cisco tem de fazer mais e há-de fazer mais, com tempo e experiência. Em relação à bilheteira acho que é mesmo preciso fazer algo de "luminoso" até porque ali ao lado há muito movimento que acaba por distrair a atenção.
A promoção não foi tão má assim, saiu em vários jornais, regionais e nacionais, os cartazes quanto a mim falharam um pouco mas acho que nem é por aí. Isto custa a arrancar mas há-de lá ir!