23 março, 2005

As Leituras De Adolfo Luxúria Canibal Ontem N'ovírus...


Adolfo Luxúria Canibal / António Rafael - 22 Março, N'ovírus

Quando Adolfo e Rafael entraram em palco o silêncio foi intenso, conseguia-se ouvir as velhas madeiras d’ovírus a ranger muito baixinho. Depois seguiram-se as leituras, onde a voz de Adolfo Luxúria Canibal me fez estremecer a alma, palavras ditas com aquela veemência que só por si conseguem encher uma sala, mas estava lá também António Rafael e muito bem, deu ritmo às leituras e fez com que este espectáculo fosse, apesar de curto, um dos mais agradáveis que alguma vez tive oportunidade de assistir na Marinha Grande, acho que esta cidade já precisava dum abanão destes, um abanão que tem de crescer... Até à próxima!

4 comentários:

carlos disse...

É tão estranho a forma como cabem anos nas palavras do Adolfo.
O espetaculo de ontem foi enorme. Um só poema seria enorme. Lido assim.
Lindo. Assim.

Anónimo disse...

Pareciamos uns putos a ouvir o avô a contar estórias. Foi bonito, muito bonito. Foi um rebuçado muito pequenino, mas muito doce.

Cedo ovirus será praga.

Anónimo disse...

"Há palavras que nos beijam como se tivessem boca..."

Ontem foi muito, muito bom! Hoje, pareço parvinha!

Anónimo disse...

Altamente a rouquidão da alma aberta em meia hora de hipnotismo.
Parabéns pla iniciativa. Façam mais.