03 maio, 2005

Marinha Grande abaixo de ZERO!

Não, isto não é a brincar... É bom que nos comecemos a preocupar com o miserável estado desta cidade, ou isso, ou deixa-la cair ainda mais no vazio. Zero é mau, abaixo de zero é estupidamente incrível. Faz agora 2 meses que emergiu na Marinha Grande um pequeno projecto que se chama “Ovírus”. Este projecto foi exclusivamente criado para combater parte do fracasso cultural vigente nesta cidade, ou seja foi criado um espaço onde coisas acontecem. As limitações deste projecto eram visíveis, em termos monetários bastantes, em experiência a gerir também, mas com o tempo a coisa encaminhava, assim como outros determinados factores que não permitiram que existisse uma forte coesão inicial. O grande factor positivo, e alias essencial, era ou é a enorme vontade por parte dos participantes na realização do mesmo, foi por isso que decidimos solicitar algum apoio autárquico, o mínimo que viesse iria ser bastante bom. O projecto era bom e na minha ingénua juvenilidade pensei que teríamos grande hipótese de ser bem sucedidos, até porque ficava bem ao município apresentar um projecto cultural deste género para contrapor a franca decadência cultural existente. Nada disso aconteceu, os apoios foram ZERO. Mas não foi por isso que a coisa não aconteceu, Março e Abril foram bons exemplos daquilo que poderia vir a ser o “Ovírus” no futuro, e aquilo que poderia representar para a nossa cidade, aqui não me refiro apenas aos mais jovens, as programações não estavam destinadas somente à classe etária mais nova. Mesmo sendo os apoios autárquicos ZERO, nada invalidou que o nosso vereador da Cultura e do Desporto, o Dr. João Paulo Pedrosa, proferisse o nome do “Ovírus” num recente discurso público aquando a realização do encontro de jovens feito em Casal Galego, aqueles que o ouviram, ficaram com a errada ideia de que existia alguma ligação entre a Câmara Municipal e o “Ovírus”... Sim errada, o “Ovírus” é autónomo e nunca recebeu qualquer apoio por parte da nossa autarquia para que esta se tenha sentido no direito de o usar como forma de propaganda política, ou será que não haveria mais nada para dizer aos jovens da nossa cidade? O mesmo Dr. João Paulo Pedrosa, (que eu não conheço, tirando das inúmeras fotos que vão saindo nos jornais locais) que semanas antes tinha feito esta exposição pública, foi o mesmo que dias atrás nos fez chegar, por intermédio de alguém em comum a ambas as partes, o aviso de que existem ilegalidades no espaço, visto que a legislação existente não corresponde ao que ali se tem passado, (aqui assumo a minha cota parte de responsabilidade, provocada pelas tais limitações). Disse também que teríamos que tratar de legalizar o espaço ou simplesmente teríamos que fechar a porta, é estranho alguém que, à umas semanas atrás nos tenha usado como exemplo para os jovens, agora tenha esta reacção. Pena tenho que desperdicem quem tem vontade de ajudar no crescimento cultural da cidade, isso é pessimamente mau, digo mais, é uma falta de respeito para com os todos os Marinhenses e é também faltar às obrigações, ou nós não temos direito à cultura? Agora temo que acabe assim este projecto, um projecto que poderia ser bastante interessante para a cidade e que não foi aproveitado por quem o deveria fazer em prol da cultura na região. Já disse... “Uma cidade que nada tem e que quer continuar a nada ter”, é ridículo. Para quê tentar viver numa cidade completamente asfixiada pelo passado (Industrial) e sem mente aberta para o futuro, e para novas coisas? Para quê viver numa cidade que não oferece alternativas nem descanso a quem se cansa na Industria? Será que não passa disto? Era bom que se pensasse nestas coisas, que se falasse e que se actuasse em prol delas. Parecemos estar muito quietos, inactivos, parece tudo estar bem, eu não estou, não quero viver numa cidade assim... Morta!

20 comentários:

Anónimo disse...

são os politicos que temos. tenho odio de viver nesta cidade

Anónimo disse...

são os politicos que temos. tenho odio de viver nesta cidade!!!

Anónimo disse...

Pintas, nem sei bem o que dizer, nem a ti nem á malta do virus, é muito, muito triste que o projecto ovirus morra na praia... (expressão que se vai tornando tão comum neste blog) Porra e voces estavam a conseguir...

Mas acho que tem que separar a razão do coração.

Não é surpresa que a câmara se está a cagar para ti que queres cultura, para o outro Zé caçador, que quer caçar mais, para o desportista que quer mais instalações, para o utente do centro de saúde que quer melhores condições, é mesmo assim. Eles só querem saber da zona industrial, se vai ser alargada ou não para termos mais umas chaminézinhas, ou se o ministro lhe vai dar o subsidio!
A cultura não é nada quando a cabeça está enterrada no dinheiro e no negócio...
Ta-se tudo a BORRIFAR pra esta merda e para se voces fizeram mais ou menos...
É triste e frustrante saber que a Câmara não defende o bem estar das pessoas, proporcionando um leque cultural como voces apresentavam.

Mas não quero ir mais por aqui, ja deixaste bem explicado que eles nao apoiam e PIOR ainda, usam a vossa imagem para se promoverem, que me parece nojento.

Mas há outro aspecto com muito peso neste "caso" que vos corta toda a razão. Voces não existem enquanto instituição, nem como casa de comércio, não têm nem licença pra existir, quanto mais para realizar espectáculos, ou vender alcool, ou o quer que seja. Imagina o que há de pensar o gajo do KO Bar que está sediado mesmo ao pé ti: "Ando aqui eu a pagar impostos, licenças e bla bla e aqueles gajos estão ali á borliu e a ganhar mais que eu, provavelmente." Tem que se reconhecer que é injusto. E ir contra isto é questionar toda a sociedade e porque é que existem regras... iamos entrar numa discussão ridicula de anarquistas bebedos. :) É muito mau dizer isto, mas é a verdade.

O ideal seria a camara vos apoiar como associação (mesmo assim voces necessitariam de vos associar, criar uma instituição). Funcionarem como um braço da camara, ou assim. Visto que eles não querem, só existem mais 2 opções: Ou esquecer e fechar, ou oficializarem-se como empresários da noite e legalizarem o espaço.

Resta saber se vale a pena...

Força nisso! Depois falamos...

mg disse...

Esta é mais uma prova que as coisas têm de mudar em Dezembro.
Está na nossa mão, esta cidade, nós que nela nascemos ou vivemos, merecemos mais e melhor.
Lembro-me que não há muitos anos esta terra tinha vida, cultura, desporto, atividades para a juventude, etc.….
Agora temos rotundas, formas de arte duvidosa, especulação imobiliária, carros muitos carros………. Onde ficam as nossas vidas??? …………………

Temos um caminho a percorrer, espero que no fim desse caminho tenha valido a pena?...….

Asta siempre

++!++ disse...

Que actitudes tomar :
a) mandar tomates
b)ou plantá-los..?

Não faltarão aproveitamentos políticos desta situação....
Mas a cultura não tem partido.
As falhas são para serem admitidas em público tal como o fizeste. Se não estão legais é conveniente que se legalizem rapidamente (não faltará quem vos ajude. Peçam.).
Ou querem também fazer parte da classe de políticos que gere este país, à custa de compadrios, cunhas, favores e ilegalidades ? Organizem-se,legalizem-se e a seguir sim apontem o dedo, mas apontem mesmo. Com FORÇA! Com Cultura !

Bruno Monteiro disse...

Ora bem... o que eu quero que fique claro, é que a minha indignação nada tem haver com o facto de nos apontarem o dedo para as ilegalidades, sobre isso já disse, estou cá para assumir as consequências. Quem vive nesta Democracia e quem nela quer estar sem dificuldades de aceitação tem que cumprir com as regras, mesmo que não concorde com elas, eu tenho tentado adaptar-me, sobre isso estamos falados. Mas o que realmente me preocupa é a falta de interesse e de aproveitamento daqueles que querem fazer, isso é muito mau. Os jovens saem da cidade, a cidade é velha, não tem dinâmica, e isso é mau, não podemos pensar só na Industria, pois com pequenos actos pode crescer mais qualquer coisa na Marinha e isso é urgente que se faça. Não pode haver medo nem falta de interesse em fazer estas e outras coisas, é necessário abrir mais a mente e falar das coisas abertamente, e sem receio.

Anónimo disse...

é triste que estas coisas aconteçam. tenho acompanhado a vossa programação e fiz parte dela através da mostra do ovarvideo. uma programação bastante completa, variada e de qualidade, pelo que me tenho apercebido. eu estou à frente do projecto videolab e também não está constituido como associação, mas como não temos um espaço as coisas estão mais simplificadas, não se colocam as questões que se colocam a voçês.
vivo em coimbra e a miséria é a mesma. a nível cultural nem sequer sabem aproveitar o pessoal que quer trabalhar de borla (nós). normalmente são câmaras boas para lídar com os espectadores de big brother e quintas... esses até lhes podem atirar com um balde m... para porta que nem reparam de tão adormecidos que estão. nem todas as câmaras são assim, conheço alguns bons exemplos. força aí e não deixem de fazer coisas, nem que seja à porta do vereador da cultura ou câmara municipal

Anónimo disse...

Assino por baixo do post do Gana. O aproveitamento político é maus. Mas a verdade é que há irregularidades. Penos que isto não é o fim. É um recomeço. Sem dúvida que há muitas pessoas que vos podem ajudar. Força!

Anónimo disse...

Olá Bruno,

os meus fortes desejos para que as entidades oficiais tomem consciencia de que sem a Cultura a cidade da Marinha Grande näo pode existir. A industria pode näo estar interessada na cultura por näo ver lucros imediatos, mas o que será dos filhos dos industriais sem cultura e todos os outros, jovens e näo só? Porque fugir à cultura? A cultura näo fere, nem mata, antes pelo contrário a cultura alimenta os espíritos de todas as idades e faz-nos agradecer a Deus por existirmos. Existem jovens que tem a coragem de tentar os (im)possíveis e sem qualquer ajuda alheia conseguem montar uma associäo como "Ovírus", só esta iniciativa já deveria ser suficiente para que pudessem ouvir um grande Obrigado das entidades oficiais. Desejo sinceramente ao "Ovírus" que consiga sobreviver e a todos os habitantes da "Marinha Grande" que apoiem esta iniciativa para que a Marinha Grande seja uma Cidade Viva.

Um grande abraco,
Carlos Bica

Anónimo disse...

Olá Bruno.
É com muito pesar que vos vejo numa situação dessas. É lamentável que tenham fazer-se valer de um projecto de valor (vosso, feito com o vosso esforço) para o qual em nada contribuiram. Mais irritante ainda é referirem-no em favor de qualquer aproveitamento político. Infelizmente é assim que as coisas acontecem no nosso país. A independência é um entrave! Se fosses filiado nalgum partido terias, por certo, uma cotazinha do tacho onde todos costumam comer...
O que te pergunto é se as exigências que vos fazem para puderem continuar a trabalhar são impossíveis de concretizar. Outra das perguntas que gostava de te fazer é se já alguma vez dialogaram com o referido político.
Finalmente, gostaria de vos dizer que para além de estar solidário convosco, estarei ao dispõr, para ajudar naquilo que me for possível.
Um abraço,
Carlos Matos
(Um marinhense em Leiria)

Anónimo disse...

Li atenciosamente a tua carta para todos o Marinhenses. Fquei igualmente revoltado tal como se fosse um marinhense. Não apenas por simpatia pelo teu trabalho mas pelo facto de sentir que é mais um exemplo representativo da falta de educação, sensibilidade e entusiasmo pelo que a juventude tenta fazer pelas suas cidades pelos seus paises pelo mundo e principalmente pelo bem estar dos seres humanos. Não desistas de fazer tudo isso em que acreditas pois são realmente poucos os que ainda tentam remar contra a maré.
Força Bruno para ti e para todos os que contigo ainda acreditam que a existência não é apenas passiva e manipulada por quem apenas quer protagonismos idiotas e politicamente egocêntricos e gananciosos.

Anónimo disse...

Olá Bruno!
Realmente é muito triste acontecer uma situação destas. É muito triste os políticos não olharem para os nossos jovens de hoje que serão os adultos de amanhã. Jovens que pretendem dar a uma cidade cultura (e imensa) musical e não só, porque a noite é cultural!
Resta-me pedir-te para terem força para continuar, porque jovens como vocês, que apostam no futuro, não se podem abater desta maneira.
Já sabes que podes contar sempre comigo...

Beijocas
Luísa Gomes

Anónimo disse...

Boas!

Antes de mais, fico contente por ver que tanta gente a puxar a corda para o mesmo lado, e que apesar das dificuldades mostram aqui o seu apoio pela cena cultural da Marinha.
De resto, é de facto muito triste ver este projecto não embalar para a frente conforme o desejado.A vontade de fazer não chegou, porque se assim fosse teriamos aqui na marinha um espaço de extremo valor. Infelizmente, é o pais que temos.

Continuo a acreditar neste projecto com ou sem os desejados apoios, e acredito porque estou farto da monotonia...farto do café aqui e o copo ali...

Estes forma sem dúvida os 2 meses mais agitados que vivi aqui na Marinha últimamente!
Espero continuar a vivê-los!

De qualquer das formas, um obrigado e um abraço ao pessoal do'virus em especial a ti Bruno por continuares a acreditar neste projecto!

Fiquem,
Japão

Anónimo disse...

Olá Bruno!

não conheço "fisicamente" o vosso espaço, mas a mim basta-me conhecer-te a ti e saber a força interior que tens para poderes lutar contra a ociosidade dos nossos políticos... É realmente pena ver que os bons projectos morrem logo à nascença por falta de interesse e vontade política. É óbvio que se existem leis e regras a cumprir (mesmo que para nós muitas vezes elas sejam incompreensiveis!) há que cumprir...Para tal, e se esse Sr. Dr. se digna do posto que ocupa deverá ele próprio tomar a iniciativa de se dirigir a quem ele elogiou (pra proveitos próprios creio eu!!!) e ajudar-vos a resolver o vosso "problema".
Uma coisa eu te peço, não só como marinhense (o que por vezes me envergonha!) mas também como mãe de2 filhos um dos quais adolescente, é que não baixem os braços (como provavelmente muitos estarão à espera) e vão em frente com o vosso projecto cultural...Pensem nos jovens e nos menos jovens...Divulguem o vosso projecto junto de TODA a população e decerto irão singrar neste mundo idiota e acultural que é esta nossa terra!!
Por mim, é em frente o caminho! Não se deixem derrotar, porque nem para a nossa indústria os políticos servem...apenas se alimentam a eles próprios abandonando-nos às migalhas escassas que restam dos seus festins.

Conta comigo...

Uma grande beijoca

Ana

Anónimo disse...

Oi pessoal!!
Pois é, esta é a imagem desta cidade onde quem tem o poder é rei(ou o tenta ser ou q ser), o q é importante para os politicos é manter as empresas, fazes os favores aos bons patrões q temos( este tambem querrem ser rei ou já o são com as influencias q podem ter juntos do s politicos locais). Parece q aqui na marinha manda quem te dinheiro e influência e nada mais importa se não fazer mais dinheiro esquecedo tudo o resto. Temos na Marinha centros culturais de luxo podemos ver os exemplos:
- maravilho cinema da marinha cheio de conforto e de filmes recentes,com exlente qualidade sonora
- teatros (coisa q nunca cá vi na terra)
- é raro ver concertos na marinha(organijados pelos representates do estado ou da CM)
-em termos desportivos tambem não estamos muito melhor só se apoia o marinhense e este então elevam o nome da marinha a um patamar muito alto ui ui!!
E muitos mais coisas!!
Agora esse Pedrosa q nem sei quem é mas deve ser daqueles q faz muito pela cidade, falar nos jovens da marinha fazem isto e aquilo para parecer q é com a ajuda da CM e quando nada fazem é q me faz ficar f0d!d0!! Isto de usar o esforço de uns para fazer figura bonita não pode ser!!!
Mas este anos á eleições e pode ser q este saltem do poleiro!!
Havia muito para dizer mas não me vou alongar mais!!
Mas com diz o nosso hino e "contra os canhoes marchar marchar"
só á k continuar a tentar fazer aquilo q se gosta na cidade q nós gostamos mas alguem quer q deixemos de gostar!!

Um abraço para o pessoal
Moreira

Moreirax@netcabo.pt

Anónimo disse...

Salvemos o lince da Serra da Malcata e o Ovirus também. Não deixemos que este espaço de cultura e de copos venha a desaparecer. Já é difícil encontrar um qualquer local fora de casa onde se possa ouvir boa música.

Bruno Monteiro disse...

Aqui está mais qualquer coisa:

http://www.forumsons.com/index.php?act=ST&f=1&t=20373&s=1d4aa639f6656272ae545cc68b13c37c

Tiago, um abraço pelo apoio!

Cão com Pulgas disse...

Em terra de cegos, quem tem olho é deficiente.

O Ovirus parecia mesmo talhado para o lugar de mártir.
Em dois meses, transformou a noite marinhense, trouxe gente de fora, trouxe gente que estando dentro, estava por fora. Foi um palco maior que a Marinha. Esta Marinha pequenina, com a cabeça enfiada no girar de uma fresa.
Sinais dos tempos, deixámos de ter bicicletas na avenida para ter jipes no pinhal; já não fazemos piqueniques, vamos comer um Cheeseburger; temos a Dolce&Gabbana na downtown e temos o belo artigo chinês. Temos tudo para sermos felizes, até a praia está aqui ao pé e, no entanto, estamos cada vez mais burgessos. Mais consumistas, mais fúteis, menos marinhenses.
Na cidade onde nada se realiza sem a pompa e a circunstância de quem inaugura altos-fornos, um projecto que no subterrâneo mundo da contra-cultura dinamiza sem passar cartucho, é uma ameaça. É inoportuno, compreendem? Digamos que vai contra a agenda estabelecida, não a cultural que a câmara distribui, mas a política. Esta mais grossa onde constam coisas tão importantes como expropriações, adjudicações, muitas inaugurações e se o Sócrates ajudar, uma fábrica de televisores só para nós.
O processo pode ser lento e doloroso, como terá sido para alguns ver o Ovirus crescer longe da sua tutela, mas vale a pena. Pela música, pela poesia, pelas artes plásticas, pelo cinema e pela Marinha jovem, interessante e com talento, que os caretas e as dondocas da Câmara não conseguem acompanhar.
Bora lá insonorizar esta coisa com dinheiro angariado pelos sócios, não fosse o Ovirus uma associação cultural, e quando a obra estiver feita, chamar a vereação para cortar a fita e sorrir para a fotografia.

Fight!

Anónimo disse...

Acho que todos juntos podemos salvar o projecto. O espaço é indiferente. O que interessa é a união para fazer. Se o espaço físico d'"Ovirus" não pode ser um local de espectáculos, que seja um espaço de reunião e reflexão pra qie esses eventos se realizem em espaços com "licença" para tal.
A Câmara não deu apoio a "Ovirus". É um facto. Mas tem que cumprir a lei. E a lei diz que não se podem realizar espectáculos em salas sem saída de emergência. A falta da insonorização é um problema, mas a falta de uma saída de emergência é muito mais difícil de resolver.
No entanto, a união e a vontade podem ajudar a solucionar o problema. Os dois meses de actividade do projecto são prova disso. Por isso mesmo lanço aqui um desafio. Quem, como eu, viu n'"Ovirus" um projecto com grande interesse para a cultura não só da Marinha Grande, mas de toda uma região que ultrapassa os limites do concelho, deve fazer alguma coisa para inverter o processo. O fim do espaço físico não é um fim. É só uma barreira. Eu estou disposto a fazer alguma coisa. Vocês estão?
Deixo aqui o desafio: passemos pel' "Ovirus" debatamos o problema e encontremos em conjunto uma solução, que pode bem passar por a criação de uma cooperativa cultutar. Aguardo reacções. Podem inundar a minha caixa de e-mail com sugestões. É este o endereço: mario_nicolau@clix.pt

Anónimo disse...

sou o pig.
pa, to triste por o nosso virus ter fechado.bola pa frente e let´s get rocking 4ever