25 maio, 2005

copyleft

copyleft o pessoal reage .

24 maio, 2005

Blind Zero- Novo album

Blind Zero

Dei uma espreitadela ao novo album dos Blind Zero e fiquei surpreendido. Esqueçam aquela banda que fazia uma má imitação dos Pearl Jam, parece que ao fim destes anos eles ganharam identidade e o resultado está bem visivel neste album. Goste-se ou não, muito ou pouco, está diferente. Convido-vos a ouvir.

Abraço.

20 maio, 2005

Quem é o Bob?


Este projecto de tributo a Bob Marley apresenta-se mais uma vez ao vivo este fim de semana. Desta vez o palco é montado no Park Time, que se situa no Parque Márties do Colonialismo, bem no centro da Marinha Grande. A entrada é livre.

18 maio, 2005

bica online



carlos bica online

site novo.

com uma foto do bruno monteiro

13 maio, 2005

"OVirus" é mais do que o espaço onde está instalado

Acho que todos juntos podemos salvar o projecto "Ovírus". O espaço é indiferente. O que interessa é a união para fazer. Se o espaço físico d'"Ovirus" não pode ser um local de espectáculos, que seja um espaço de reunião e reflexão para que esses eventos se realizem em espaços com "licença" para tal. A Câmara não deu apoio a "Ovirus". É um facto. Mas tem que cumprir a lei. E a lei diz que não se podem realizar espectáculos em salas sem saída de emergência. A falta da insonorização é um problema, mas a falta de uma saída de emergência é muito mais difícil de resolver. No entanto, a união e a vontade podem ajudar a solucionar o problema. Os dois meses de actividade do projecto são prova disso. Por isso mesmo lanço aqui um desafio. Quem, como eu, viu n'"Ovirus" um projecto com grande interesse para a cultura não só da Marinha Grande, mas de toda uma região que ultrapassa os limites do concelho, deve fazer alguma coisa para inverter o processo. O fim do espaço físico não é realmento o fim. É só uma barreira. Eu estou disposto a fazer alguma coisa. Vocês estão?Deixo aqui o desafio: passemos pel' "Ovirus" debatamos o problema e encontremos em conjunto uma solução, que pode bem passar por a criação de uma cooperativa cultural. Aguardo reacções. Podem inundar a minha caixa de e-mail com sugestões. É este o endereço: mario_nicolau@clix.pt

08 maio, 2005

JÁ !

"Música Feliz", o anterior single dos Rodamaal, do qual Alex S. faz parte, vai ouvir-se no cinema no filme da "20st Century Fox", In Her Shoes, com Tony Colette, Cameron Diaz e Shirley MacLaine. A estreia em Portugal está prevista para Setembro.

Segundo fontes pouco oficiais está já garantido a falta de apoio de organismos oficiais do município.

Respeitem a cultura e os artistas. JÁ!

PAZ

Ja que falamos em cultura e autarquias...

Gostava que dessem uma olhada a este exemplo de vontade de oferecer cultura dado por uma autarquia bem próxima de nós. Ainda gostava de ver a nossa câmara a ter uma ideia.
Uma minima ideia...

http://www.cm-batalha.pt/?pagina=comunicado&id=215

desculpem la, ainda não sei fazer links decentes... :)

Neo...


NEO” é um dos projectos de maior relevo no seio da música electrónica Húngara. Apareceram em 1998, fundados por Mátyás Milkovics e por Márk Moldovai, até hoje sofreram algumas alterações sendo agora constituídos por Mátyás Milkovics, Enikő Hodosi, Péter Kőváry e Gergő Szőcs. Destacaram-se na música Húngara quando compuseram os temas da banda sonora do filme “Kontroll”, que foi apresentado no inicio deste ano na Alemanha. Um filme realizado por Nimród Antal que já mereceu a nomeação para os oscares num prestigiado festival dos Estados Unidos. “Kontroll” será agora apresentado em mais de 10 países, assim como a sua banda sonora. Em baixo deixo disponível para download um dos temas incluídos neste trabalho.

. Gyalogkakukk "Its Over Now" (download
)

Site Oficial: http://www.neo.hu

direito de resposta


o que tenho lido deixa-me preplexo. e desconfortável.
fiz parte da génese d'ovírus e não sei para onde vai o projecto.
vejo, atónito, as declarações aqui escritas.
não percebo o tom de vítimas com que escrevem, e ainda, não percebo o que querem.
qualquer actividade económica (cultural ou outra) tem de estar legalizada. não vejo o dilema. ninguém impede nada, a não ser, neste caso, a lei.
talvez fruto da inexperiência, algumas pessoas esperaram milagres.
reprovo também o atirar de pedras ao vereador da cultura e desporto da câmara municipal da marinha grande, que nunca fez parte d'ovírus, e por isso, nunca nos falhou a nada que nos diga respeito.
se no início se definiu como fenómeno de contracultura, como querem pactuar com as instituições e poder local?
não percebo e cheira-me mal.
que ovírus feche, será algo a lamentar.que as pessoas percam o seu objectivo será no meu ver algo muito mais grave.
a carta que saíu na imprensa e tenho lido em alguns blogs e páginas, foi fruto de uma quarta parte d'ovírus e manifestam logicamente uma opinião pessoal, sem os outros elementos (eu, pelo menos) concordar no seu teor nem no seu espírito reinvindicativo desprovido de nexo.

assim me despeço e desculpem por final tão abrusco da telenovela.
sal.

07 maio, 2005

06 maio, 2005

AMOR e Inteligência

Pois é apenas acredito em duas coisas : amor e inteligência. As duas juntas. Caso contrário só vejo sombras.

Aproveito para transcrever palavras sábias de alguém inteligente que por muito amar este país vive a olhar para ele de fora :
"
-A nossa vida está a converter-se em virtual e nunca, como agora, vivemos tanto tempo dentro daquilo que Platão imaginou ser a "caverna". O lugar onde as pessoas estão sentadas, olhando em frente, para uma parede por onde passam sombras, julgando que essas sombras são a realidade. Se isto não é o dia de hoje... não sei o que diga." ("Visão", ib.) Uma sociedade onde os centros comerciais se tornaram as "catedrais" e as "universidades" dos nossos dias, onde as pessoas, de um modo geral, deixaram de pensar, onde a distância entre ricos e pobres, os que sabem e os que não sabem, se acentua ("Trata-se, de certa forma, de uma nova Idade Média - uma minoria culta e, depois, uma massa enorme de ignorância." "Visão", ib.). Por isso é necessária uma nova "formação das mentalidades".


- O que as ditaduras brandas aprenderam, disfarçando-se de democracia, foi a arte de fazer das suas vítimas cúmplices. Se protestas, dizem-te logo que não és democrata, que estás contra a democracia. Meios de resistir? Puxemos pela cabeça, para alguma coisa nos há-de ela servir.

-Vivemos numa época em que é possível discutir tudo. Ao redor do mundo reúnem-se congressos, organizam-se simpósios, colóquios, mesas-redondas, e tudo se discute: desde a ecologia ao buraco no ozônio, desde a terceira idade ao aquecimento da atmosfera, desde a eutanásia ao direito ao aborto. Tudo. Com uma excepção. Não se discute a democracia. Está ali, como santa no altar, e nós só temos que nos ajoelhar aos seus pés e rezar para que cuide de nós e nos guie pelo bom caminho. Mas esta santa laica está coberta de chagas, cheira mal e ainda por cima é surda. E mente com quantos dentes tem na boca."

Não coloco o nome do autor...porque me apetece deixar as palavras viver por elas próprias...caso contrário arriscam-se a ser transformadas pela sombra do preconceito que habita em alguns de nós......

gana

manif? é ké já a seguir!

Ovírus, e tudo o que isso enquadra, deu-me a conhecer uma realidade que nunca esteve totalmente desperta em mim. Os 2 meses que passaram foram montanhas-russas, rápidos.
Nunca quis saber de merdas que uns e outros pensavam sobre seja o que fôr (a não ser a quem eu ouço) mas desta vez "isso" veio contra mim. Empurrou-me.
Não compreendo de burocracia, não entendo de política, não sou das leis.
Sei de nós. Do que nós somos. Isso sei. Sinto-o.
Depois vem isto e aquilo que impede, desta ou daquela maneira. Não sei de onde vêm nem ao que vêm mas acredito que têm uma causa. Têm de ter, senão não diziam nada.
Mas parece-me (a mim) que se quem está num cargo da cultura (tás a ver) percebesse o que é e (mais importante) o que pode ser ovírus... Não sei... Estou só a dizer...
Damos o que chamam de "cóltura" a esta Marinha, o que querem mais? Só faltava agora pedirem um espaço com licenças e todo legalizado. Bah, não queriam mais nada, a papa toda feita!
Peace e tal

04 maio, 2005

...

03 maio, 2005

Marinha Grande abaixo de ZERO!

Não, isto não é a brincar... É bom que nos comecemos a preocupar com o miserável estado desta cidade, ou isso, ou deixa-la cair ainda mais no vazio. Zero é mau, abaixo de zero é estupidamente incrível. Faz agora 2 meses que emergiu na Marinha Grande um pequeno projecto que se chama “Ovírus”. Este projecto foi exclusivamente criado para combater parte do fracasso cultural vigente nesta cidade, ou seja foi criado um espaço onde coisas acontecem. As limitações deste projecto eram visíveis, em termos monetários bastantes, em experiência a gerir também, mas com o tempo a coisa encaminhava, assim como outros determinados factores que não permitiram que existisse uma forte coesão inicial. O grande factor positivo, e alias essencial, era ou é a enorme vontade por parte dos participantes na realização do mesmo, foi por isso que decidimos solicitar algum apoio autárquico, o mínimo que viesse iria ser bastante bom. O projecto era bom e na minha ingénua juvenilidade pensei que teríamos grande hipótese de ser bem sucedidos, até porque ficava bem ao município apresentar um projecto cultural deste género para contrapor a franca decadência cultural existente. Nada disso aconteceu, os apoios foram ZERO. Mas não foi por isso que a coisa não aconteceu, Março e Abril foram bons exemplos daquilo que poderia vir a ser o “Ovírus” no futuro, e aquilo que poderia representar para a nossa cidade, aqui não me refiro apenas aos mais jovens, as programações não estavam destinadas somente à classe etária mais nova. Mesmo sendo os apoios autárquicos ZERO, nada invalidou que o nosso vereador da Cultura e do Desporto, o Dr. João Paulo Pedrosa, proferisse o nome do “Ovírus” num recente discurso público aquando a realização do encontro de jovens feito em Casal Galego, aqueles que o ouviram, ficaram com a errada ideia de que existia alguma ligação entre a Câmara Municipal e o “Ovírus”... Sim errada, o “Ovírus” é autónomo e nunca recebeu qualquer apoio por parte da nossa autarquia para que esta se tenha sentido no direito de o usar como forma de propaganda política, ou será que não haveria mais nada para dizer aos jovens da nossa cidade? O mesmo Dr. João Paulo Pedrosa, (que eu não conheço, tirando das inúmeras fotos que vão saindo nos jornais locais) que semanas antes tinha feito esta exposição pública, foi o mesmo que dias atrás nos fez chegar, por intermédio de alguém em comum a ambas as partes, o aviso de que existem ilegalidades no espaço, visto que a legislação existente não corresponde ao que ali se tem passado, (aqui assumo a minha cota parte de responsabilidade, provocada pelas tais limitações). Disse também que teríamos que tratar de legalizar o espaço ou simplesmente teríamos que fechar a porta, é estranho alguém que, à umas semanas atrás nos tenha usado como exemplo para os jovens, agora tenha esta reacção. Pena tenho que desperdicem quem tem vontade de ajudar no crescimento cultural da cidade, isso é pessimamente mau, digo mais, é uma falta de respeito para com os todos os Marinhenses e é também faltar às obrigações, ou nós não temos direito à cultura? Agora temo que acabe assim este projecto, um projecto que poderia ser bastante interessante para a cidade e que não foi aproveitado por quem o deveria fazer em prol da cultura na região. Já disse... “Uma cidade que nada tem e que quer continuar a nada ter”, é ridículo. Para quê tentar viver numa cidade completamente asfixiada pelo passado (Industrial) e sem mente aberta para o futuro, e para novas coisas? Para quê viver numa cidade que não oferece alternativas nem descanso a quem se cansa na Industria? Será que não passa disto? Era bom que se pensasse nestas coisas, que se falasse e que se actuasse em prol delas. Parecemos estar muito quietos, inactivos, parece tudo estar bem, eu não estou, não quero viver numa cidade assim... Morta!